Sindsaúde participa de reunião sobre mudança de natureza jurídica do Ipasgo

 Sindsaúde participa de reunião sobre mudança de natureza jurídica do Ipasgo

Na manhã desta sexta-feira (24) o Sindsaúde participou, juntamente com demais entidades sindicais e associações, da reunião realizada pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) sobre a possível mudança da natureza jurídica do Ipasgo.

Na ocasião, o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, apresentou a estrutura e o balanço orçamentário para esclarecer acerca da determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que a Ipasgo deixe de ser uma autarquia e passe a ser gerida por um modelo denominado “Serviço Social Autônomo”.

De acordo com o presidente do Ipasgo a confecção do Projeto de Lei será finalizada até a próxima terça-feira (28) para que seja submetida à avaliação e contrapropostas antes de ser encaminhado para audiência pública na Assembleia Legislativa.

Natureza Jurídica – Em declaração à imprensa, a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente, alega que essa modificação da personalidade jurídica não é uma privatização, pois o Serviço Social Autônomo é uma pessoa jurídica de direito privado atípico que tem uma governança compartilhada com o Estado e o servidor público.

Nesse caso, o modelo de Serviço Social Autônomo passaria a seguir as regras da Agência Nacional de Saúde e as contribuições dos servidores deixariam de ingressar no tesouro e distorcer a receita corrente líquida do Estado, o que também implicaria nos reajustes frequentes assim como os outros planos de saúde.

Servidores – Para a diretora do Sindsaúde, Flaviana Barbosa, é imprescindível que a decisão do TCE seja contestada. “Queremos a garantia do Ipasgo de que o Projeto de Lei não será encaminhado à Assembleia antes de que a discussão seja ampliada com uma participação efetiva dos servidores e das demais entidades sindicais”, enfatiza.

“São 600 mil vidas que serão impactadas com essa mudança, é fundamental que as possibilidades sejam reavaliadas de forma técnica diante das perspectivas desse modelo de gestão e dos servidores efetivos do próprio Ipasgo, queremos uma autogestão”, pontua Flaviana Barbosa.

Outras Notícias

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitor de Página Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud