ACSs e ACEs de Goiânia ainda pretendem entrar de greve, nova Assembleia Geral acontece nesta próxima terça (6)
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Ontem (31), o Sindsaúde, juntamente com o Sindacse, participou de uma Assembleia Geral, no Paço Municipal de Goiânia, que reuniu centenas de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) para decidir sobre o indicativo de greve após a tentativa de negociação ocorrida na última reunião das entidades sindicais com a Prefeitura de Goiânia.
A categoria decidiu em votação pela convocação de uma nova Assembleia Gera na tentativa de aguardar outro posicionamento de negociação da gestão executiva do município que acontecerá antes da Assembleia. O ACS e ACE de Goiânia está cobrando o pagamento do piso salarial devidamente atualizado há quase um ano.
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Expectativa
Outra reunião será realizada na próxima segunda-feira entre os dirigentes do Sindsaúde e do Sindacse com o secretário de Finanças, Vinícius Henrique, e com secretário de Saúde, Wilson Pollara, na expectativa de que seja apresentada uma proposta efetiva para que o piso seja pago.
Entenda
Em 2022, os agentes conquistaram por meio da Emenda Constitucional nº 120 o direito ao piso salarial equivalente a dois salários mínimos. À época, o salário mínimo correspondia a R$ 1.212, mas foi reajustado para R$ 1.320 em maio de 2023. Porém, apesar de receber do Governo Federal a verba atualizada para custear as despesas com os agentes, a prefeitura de Goiânia continua a utilizar o salário de 2022 como referência para remunerar os ACS e ACE do município.
Condições de trabalho
Embora ACS e ACE realizem um trabalho importante na prevenção de doenças e na promoção de saúde em ações domiciliares, comunitárias, individuais e coletivas, a categoria ainda enfrenta obstáculos, tais como a falta de condições adequadas de trabalho, o que inclui itens essenciais como uniformes, crachás de identificação e protetor solar. Esses problemas comprometem a eficácia de seu trabalho, prejudicando o atendimento à comunidade.