Aparecida de Goiânia: Em Assembleia, servidores votam pelo cumprimento das gratificações
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*Publicada dia 16.05.2019 às 17h55
O Sindsaúde promoveu na manhã desta quinta-feira (16), na sede do Sindicato, em Goiânia, uma assembleia geral dos servidores de Aparecida de Goiânia. A atividade debateu a proposta da prefeitura de disponibilizar R$ 2 milhões ao ano para atender as pautas de reivindicações dos trabalhadores. Por meio de votação, a maioria dos servidores decidiram que o valor proposto pela gestão municipal será destinado ao pagamento das gratificações.
Durante a assembleia outras sugestões para a aplicação dos R$ 2 milhões também foram discutidas. Tais como distribuir o dinheiro linearmente no salário base representando um aumento de 5% para cada servidor e a de não aceitar a proposta da prefeitura e lutar por um valor maior ao ano. Ambas as sugestões foram descartadas pela maioria dos servidores.
A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, aproveitou a assembleia para poder repassar aos trabalhadores as últimas pautas abordadas com o secretário da Saúde, Alessandro Magalhães, e o secretário da Fazenda, André Luis Ferreira. Segundo os secretários, a regulamentação da carga-horária dos administrativos para 30 horas só poderá ser realizada para os trabalhadores da urgência e emergência.
Já a regulamentação da carga-horária dos motoristas, também para 30 horas, ainda não há previsão para ser efetivada. Eles alegam que para a realização desta reivindicação seria necessário que a prefeitura contratasse mais 14 motoristas, entretanto a afirmação é que a gestão municipal está passando por dificuldades financeiras.
A respeito das férias, a informação dos secretários é que o processo já está na Procuradoria Municipal. Eles também explicaram que o servidor pode pedir o parcelamento das férias em até três meses.
Organizações Sociais
Ainda durante assembleia, a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, também informou aos servidores a possibilidade da Prefeitura de implantar as Organizações Sociais (OSs) como gestora das unidades de saúde. Para o Sindicato, esse modelo de gestão não é a solução para as adversidades no município, além de enfraquecer a organização dos trabalhadores.