Após panelaço, reunião é marcada com Pellozo

Nesta quinta-feira (19), o Sindsaúde e outras entidades sindicais realizaram um panelaço em frente à Prefeitura de Senador Canedo reivindicando os direitos trabalhistas que estão sendo negligenciados no Município.

Na ocasião, a Secretaria de Governo recebeu os trabalhadores e garantiu que irá repassar as demandas ao prefeito, Fernando Pellozo (PSD) que naquele momento se encontrava em outra agenda. Uma reunião com Pellozo e os trabalhadores foi agendada para o dia 26 (quinta-feira), às 9 horas.

Durante a manifestação, os servidores reivindicaram o pagamento da data-base, o chamamento do concurso público (Edital 01/2019) e a revogação de trechos da reforma administrativa aprovada recentemente pelo Legislativo. A reforma pode implicar na perda de direitos como, por exemplo, a suspensão da gratificação de 40% para a saúde. 

Além das exigências, a categoria criticou duramente a falta de diálogo do prefeito e da Secretaria de Saúde do Município. 

Uma nova assembleia com os servidores foi marcada para o dia 31 com o objetivo de repassar as informações da reunião com a gestão, e dependendo do resultado, planejar novas manifestações. Uma possível paralisação não está descartada.

Maternidade Aristina Cândida

No dia 11, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Senador Canedo, órgão que o Sindsaúde tem representação, se reuniu com o Ministério Público (MP) para evitar o fechamento da única maternidade no Município, a Maternidade Aristina Cândida.

O promotor de Justiça, Glauber Rocha, determinou que o fechamento da unidade só devia acontecer após a conclusão da transferência das gestantes para outras unidades ou municípios.

Segundo a Prefeitura, o atendimento de urgência e emergência 24 horas seria transferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boa Vista, e as gestantes com quadro de Covid-19 seriam encaminhadas para o Hospital Referência Maternidade Célia Cândida, em Goiânia.

Contudo, o Conselho informou que diversas gestantes não estão sendo atendidas nas outras unidades e nem na capital goiana.