Corte de energia prejudica atendimento no Cais Campinas; Sindsaúde cobra melhorias das condições de trabalho

 Corte de energia prejudica atendimento no Cais Campinas; Sindsaúde cobra melhorias das condições de trabalho

O Sindsaúde realizou uma visita ao Cais de Campinas, na segunda-feira (14), para averiguar as condições de trabalho e o funcionamento da unidade após o corte da energia elétrica por falta de pagamento. O Sindicato apurou que o Cais permaneceu por mais de 3 horas sem eletricidade, forçando a interrupção dos atendimentos e resultando na dispensa dos pacientes.

Durante a visita, trabalhadores relataram ao Sindicato que apesar de a unidade contar com um gerador, o equipamento não funcionou, impossibilitando a realização dos atendimentos. Pacientes internados, especialmente aqueles que dependiam de ventilação mecânica, tiveram que ser mantidos por respiradores à bateria. O fornecimento foi normalizado por volta de 14h após a quitação dos débitos.

Debito com a Equatorial
O fornecimento de energia também foi interrompido por falta de pagamento no Cais Novo Mundo e Pronto Atendimento de Saúde, localizado no bairro Residencial Itaipu, em Goiânia. A dívida da prefeitura com a Equatorial era de cerca de R$ 2 milhões. Apesar de notificada há 15 dias, a Administração não tomou providências para impedir a interrupção do fornecimento de energia.

Falta de insumos
Além do problema com relacionados à parte elétrica, os trabalhadores nos relataram outras dificuldades que vêm prejudicando o atendimento à população, como a falta constante de medicamentos e insumos essenciais, como dipirona, antibióticos e fentanil. Esse desabastecimento corriqueiro é muito prejudicial porque compromete seriamente o tratamento dos pacientes”, alerta a diretora do Sindsaúde, Elaine Silva.

A equipe do Sindsaúde também recebeu denúncias de que os telefones da unidade estão fora de serviço há quase um mês, obrigando os trabalhadores a usarem seus próprios celulares para se comunicar com pacientes e familiares. Essa situação é mais uma prova do descaso com que a saúde pública municipal vem sendo tratada, impactando tanto os profissionais quanto os usuários do SUS.

Nós continuaremos acompanhando essa a situação e cobrando da gestão municipal as medidas para que as unidades funcionem de maneira adequada de modo a garantir o direito à saúde da população e melhores condições de trabalho aos servidores”, enfatiza Elaine Silva.

Outras Notícias

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitor de Página Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud