Deputado estadual e diretor do Sindsaúde, Mauro Rubem, protocola requerimento contra desativação do CRDT

 Deputado estadual e diretor do Sindsaúde, Mauro Rubem, protocola requerimento contra desativação do CRDT

O diretor do Sindsaúde e deputado estadual Mauro Rubem apresentou, na terça-feira (28), requerimento para tramitar em caráter de urgência na Assembleia Legislativa de Goiás, solicitando medidas contra a desativação arbitrária do Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica (CRDT). Para tomar essas medidas foram provocadas a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), o Ministério Público Estadual (MP-GO) e a Defensoria Pública (DPE).

O despejo ocorreu na quarta-feira (28) e, após isso, todos os serviços concentrados no centro como assistência e reabilitação aos usuários com doenças infectocontagiosas, como tuberculose, hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), prevenção da proliferação dessas infecções foram espalhados para outras unidades.

Essa descentralização deixa centenas de pacientes atendidos diariamente desassistidos. Primeiro, por não saberem para onde vão e como toda a situação pode afetar os agendamentos que tinham. Segundo, porque a logística fica mais difícil para os usuários que precisam ir a diferentes locais, nem sempre próximos, para ter acesso a diferentes serviços integrados.

Motivo

A prefeitura acumulou uma dívida de quase dois milhões de reais com o proprietário, que ingressou com ação de despejo na Justiça e o resultado foi a ordem retirada de todos os serviços do local.

Agora, os serviços foram fragmentados sem consulta pública, sem consultar também profissionais e movimentos sociais, sem estudo de impacto e em total desrespeito às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A gestão teve meses pra dialogar e estruturar uma transição que não afetasse os serviços prestados.

O Sindsaúde não aceita esse desrespeito aos profissionais que dedicaram muito do tempo que possuem aos pacientes do CRDT e que, junto com os usuários, lutaram por um atendimento centralizado com múltiplos serviços.  Esperamos que a prefeitura se manifeste pela manutenção da centralização desses serviços que são fundamentais para os pacientes do CRDT, os quais já são vítimas de marginalização em razão de tantos preconceitos relacionados às doenças e infecções que tratam.

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