Em Assembleia na Câmara, ACS e ACE desaprovam projeto de 1% no plano de carreira
O Sindsaúde acompanhou na manhã desta segunda-feira (12) a prestação de contas referente ao segundo quadrimestre do ano de 2022 do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, à Câmara Municipal de Goiânia. Na ocasião, o chefe do executivo da capital também entregou ao legislativo o projeto que trata do piso nacional dos Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) e o plano de carreira da categoria.
A Emenda Constitucional 120 vigora desde o mês de maio deste ano, ou seja, o município de Goiânia já atrasa o piso salarial dos ACS e ACE há sete meses, mesmo com os recursos federais nos cofres da gestão da capital. Outro ponto de debate durante a prestação de contas de Rogério Cruz, os ACS e ACE condenaram o recuo do plano de carreira para apenas 1%. Inicialmente, o projeto contemplava o direito à progressão a cada 3 anos com reajuste salarial de 3% para a categoria.
Logo após a plenária, o Sindsaúde promoveu uma assembleia com os trabalhadores para deliberação sobre a progressão. Do lado externo do prédio da Câmara Municipal de Goiânia, os diretores do Sindsaúde alertaram os trabalhadores para as perdas salariais e inflacionária que a aprovação do plano de carreira com apenas 1% a cada três anos pode gerar para a categoria, incluindo os aposentados.
Ao final da Assembleia, os trabalhadores da categoria filiados ao Sindsaúde votaram contra a proposta enviada por Rogério Cruz e optaram pela luta em defesa dos 3% do plano de carreira.
“A nossa obrigação enquanto sindicato é alertar e lutar pelo melhor que há de direito dos trabalhadores. Não sabemos nem o teor desse projeto entregue por Rogério Cruz, não sabemos nem como será pago esse retroativo. Então, o que parece ser muito dinheiro agora, nos próximos anos, a perda será muito maior”, orientou a presidente do Sindsaúde, Neia Vieira.