Em coletiva, Caiado fala sobre o futuro do vale-alimentação
*Atualizada em 30.01.2019 às 14h24.
A possibilidade de extinção do auxílio-alimentação com o início do novo governo deixou servidores e a direção do Sindsaúde apreensivos. No entanto, uma declaração do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, trouxe tranquilidade quanto à permanência do benefício.
Durante uma entrevista coletiva realizada na segunda-feira (28), no palácio Pedro Ludovico Teixeira, Caiado (DEM) afirmou que vai dar continuidade ao pagamento do auxílio.
No entanto, ele adiantou que o teto continuará valendo, isto é, receberão o auxílio aqueles que recebem até R$ 5.000 de remuneração bruta, como previa a Lei 19.951/17, critério do qual o Sindsaúde discorda.
Ampliação
A lei que instituiu o auxílio-alimentação no valor de R$ 500 (quinhentos reais) para os servidor@s da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e para outras secretarias do Estado de Goiás foi aprovada em dezembro de 2017 e desde então, o Sindsaúde tem cobrado a concessão do benefício para os servidor@s que estão além do teto e para aqueles cedidos a outros municípios ou órgãos.
Reunião
Esse será um dos pontos de pauta a serem tratados na reunião com o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, prevista para ocorrer no dia 7 de fevereiro.
O Sindsaúde quer a revisão do teto. O Sindicato defende que, por exemplo, a gratificação de produtividade, insalubridade e periculosidade não entrem no cálculo.
Nesta reunião, o Sindsaúde ainda pretende discutir o plano de carreira dos servidor@s, salários dos trabalhadores celetistas, valor da produtividade, percentuais do adicional de insalubridade, data-base e até mesmo o corte do ponto dos servidor@s durante a greve de 2016.
