Entidades sindicais alertam para os prejuízos da PEC 32
No Paço Municipal, dirigentes do Sindsaúde, Sindflego, Soego, Sindguarda e Simsed se posicionaram, na última quarta-feira (21) contra a aprovação da Reforma Administrativa (PEC 32). A proposta de emenda constitucional tramita no Congresso Nacional e afeta diretamente o servidor público.
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Os sindicalistas alertam que, se a medida for aprovada, o direito à estabilidade do servidor ficará comprometido e o concurso não será mais critério para o ingresso no setor público permitindo contratações por indicação política. Sem as garantias constitucionais de servidor, o trabalhador ficaria exposto aos interesses escusos de seu gestor e à precarização das relações trabalhista.
Outra preocupação é quanto à privatização dos serviços públicos. Com isso, políticas públicas acabariam se tornando fonte de lucro para as empresas privadas. Também teme-se que essas políticas acabem sendo orientadas por interesses privados.
Caso a reforma passe, até promoções e progressões por tempo de serviço ficariam prejudicadas já que o plano de carreira que utilizar o tempo de serviço como critério para que o servidor progrida na carreira poderá deixar de existir.
Os dirigentes também reiteram a importância dos trabalhadores se mobilizarem contra a aprovação da Reforma nas ruas e nas redes sociais.