Entidades sindicais discutem com o presidente da Alego, medidas para enfrentar a pandemia
*Atualizada em 19.03.2021 às 10h58
Diante do cenário trágico em que a média diária de mortos já ultrapassou 2 mil óbitos, entidades sindicais, entre elas o Sindsaúde, que compõem o Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania se reuniram nesta quinta-feira (18) com o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Lissauer Vieira (PSB), para buscar medidas de enfrentamento à crise sanitária do coronavírus.
Entre outras questões, os dirigentes sindicais destacaram a necessidade de assegurar vacinação de todos e intensificar o apoio às medidas de isolamento social no Estado para conter o avanço da pandemia. Também foi colocada a importância de garantir apoio econômico ao micro, pequeno e médio empresário.
Sensível ao cenário preocupante, o deputado estadual Lissauer Vieira se comprometeu em dar respostas às demandas do Fórum o mais breve possível e se colocou à disposição das entidades. Ele afirmou que a Casa também deve criar nos próximos dias a Frente Parlamentar pela Vacina. O mesmo ocorreu na Câmara Municipal de Goiânia pela iniciativa do vereador Mauro Rubem (PT).
“crise é muito maior”
O deputado disse ainda que a vacina é a única solução para voltar à normalidade, mas que até o momento, não existe oferta, a não ser, para o governo federal. Nesse sentido, Lissauer Viera, salientou que a “crise é muito maior do que se imagina” e que é “momento de união, parceria, diálogo e de apoiar as ações do governos sejam municipais ou estaduais”.
Na ocasião, o presidente da Alego criticou os desencontros entre governo federal, estados e municípios. “Nós estamos vivendo um conflito entre ideias do governo federal e as ações dos estados e municípios para tentar segurar a pandemia. Nós sabemos que, enquanto não chegar a vacina, só tem um jeito: cumprir o distanciamento social e os protocolos das autoridades sanitárias”.
O presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, também participou da reunião e avalia que, diante da situação gravíssima e não há como deixar a condução da crise nas mãos do Governo Federal. “Por incompetência e com uma conduta negacionista à revelia da ciência, o Governo Federal não conseguirá tirar o Brasil da crise. Então, se quisermos mudar os rumos dessa catástrofe, precisamos criar imediatamente uma coordenação nacional com participação do Conselho Nacional de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Ministério Público, parlamentares e com representação da sociedade civil organizada”.