ESTADO: Sindsaúde reivindica reposição salarial para servidores da SES em reunião com secretário de saúde

 ESTADO: Sindsaúde reivindica reposição salarial para servidores da SES em reunião com secretário de saúde

A diretoria do Sindsaúde se reuniu do com o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vêncio, para pontuar cobranças referentes às perdas salariais dos servidores da saúde ao longo dos últimos anos, bem como outras reivindicações e questões que contemplam a reinstalação permanente da mesa de negociações. O encontro ocorreu na quinta-feira (23).

Na oportunidade, o presidente do Sindsaúde Ricardo Manzi ressaltou a proposta do sindicato de incorporar os valores recebidos mensalmente, do Prêmio de Incentivo à Produtividade, ao salário-base. “Essa é uma medida que pode amenizar a defasagem salarial que já alcançou 80,96%. É uma precarização que já se estende ao longo dos anos, isso causa um ciclo de endividamento dos trabalhadores, não podemos esperar mais para que o servidor da saúde seja valorizado”, argumenta Ricardo.

Ricardo Manzi ainda enfatizou outras reivindicações paralelas como a suspensão do desconto previdenciário dos servidores aposentados e o pagamento do vale alimentação para os servidores com a renumeração acima de 5 mil. “De acordo com o secretário, Sérgio Vêncio, o Governo já está tratando a proposta apresentada pelo Sindsaúde, juntamente com outras entidades sindicais. Aguardamos ansiosos para que, de fato, essa negociação progrida com o propósito de garantir a valorização do servidor da saúde”, afirma o presidente do Sindsaúde.

Gestão Pública – Além da reparação da reparação salarial e melhores condições de trabalho, outro assunto abordado foi a relação trabalhista e práticas antissindicais nas unidades de saúde do estado geridas via Organização Social. “Esse modelo de gestão cria obstáculos que dificultam a entrada do Sindsaúde nas unidades, isso sem contar conflitos como desvio de função dos trabalhadores e rotatividade de servidores”, esclarece Néia Vieira, vice-presidente do Sindsaúde.

A vice-presidente também frisou a necessidade de um acordo diante desse modelo de gestão. “Queremos a possibilidade de exigir que os contratos com as Organização Sociais tenham 50% de servidores efetivos atuando na saúde pública do estado. Por isso, também reafirmamos a pauta da importância da realização de concurso público da SES, precisamos recompor a força de trabalho”, relata Néia.

Representantes do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), Sindicato dos Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do Estado de Goiás (Sintasb/GO) e do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg) estiveram presentes na reunião.

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