ESTADO: Sindsaúde se reúne com PGE para discutir da tabela salarial da saúde

 ESTADO: Sindsaúde se reúne com PGE para discutir da tabela salarial da saúde

Empenhado na valorização dos servidores da Saúde, os diretores do Sindsaúde se reuniram com a procuradora-Geral do Estado, Juliana Pereira Diniz Prudente, na tarde desta segunda-feira (5) para discutir a possibilidade de correção da tabela salarial dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde beneficiando ativos e aposentados.

A reunião ocorreu no prédio da PGE no Setor Oeste e foi articulada pelo diretor licenciado do Sindsaúde e vereador por Goiânia, Mauro Rubem.

Expusemos que os servidores da SES já chegaram a acumular 78,49% de defasagem salarial e argumentamos que o realinhamento de tabela já foi adotado anteriormente para corrigir a defasagem salariais de outras categorias e que, agora, a Saúde espera o mesmo tratamento”, explica a diretora do Sindsaúde-GO, Flaviana Alves.

O Sindicato reiterou que já existe na SES um processo administrativo (SEI 202200010019715) para essa finalidade e que gostaria de contar com a sensibilidade da Procuradoria-Geral do Estado.

Ao Sindsaúde, a procuradora se mostrou sensível à pauta da categoria, mas reiterou que a aplicação da correção salarial depende inicialmente da SES, da Secretaria da Administração (SEAD) e da Secretaria da Economia.

Audiência

A expectativa do Sindicato também é se reunir com o governador Ronaldo Caiado para discutir pessoalmente a reivindicação da categoria. “Esperamos que esse encontro aconteça em breve porque se trata de uma demanda urgente dos servidores da SES“, enfatizou Flaviana.

Em dívida com a Saúde

A Justiça já reconheceu parte da dívida do governo com a Saúde. Em decisão recente sobre ação do Sindsaúde que cobra as datas-bases de 2007 a 2010, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu que o Estado de Goiás é devedor de 24,13% aos servidores da SES. Além disso, o governo de Goiás não pagou as datas-bases de 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e de 2021.

Correção salarial

O Sindsaúde propôs ao governo, como forma de amenizar as perdas salariais, a aplicação na tabela do PCR (Lei nº. 18.464/14), do índice devedor e acrescentou as referências P, Q, R, S e T, para alcançar evolução salarial até 40 anos de serviço efetivo. Essa é a maneira mais justa de amenizar a defasagem nos salários de ativos e aposentados.

Além da diretora do Sindsaúde, Flaviana Alves, e do vereador Mauro Rubem, também participou da reunião a diretora Ivanilde Batista.

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