Goiânia é a 10ª capital em ranking de aumento na cesta básica, informa Dieese

 Goiânia é a 10ª capital em ranking de aumento na cesta básica, informa Dieese

Reprodução / Pixabay

Goiânia foi a capital que teve o décimo maior custo da cesta básica entre 17 capitais, de acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado na última quinta-feira (6). A pesquisa levou em consideração abril e maio de 2024. O custo dos produtos da cesta básica chegou a R$ 704, 51 no município, alta de 0,50% em relação ao mês anterior.

As maiores altas foram nos preços da batata, que subiu 17,92%, e o café em pó, com alta de 6,31%. Também tiveram aumento nos preços o tomate, com 3,67%; o leite integral, com 2,12%; o óleo de soja, com 1,05%; a carne bovina de primeira mão, com 0,79%; o pão francês, com 0,57% e açúcar cristal, com 0,23%.

Outros alimentos tiveram queda nos preços, sendo a maior delas no valor da banana, com redução de 15,37%. Também tiveram redução nos preços a farinha de trigo, com queda de 0,86%; o feijão carioquinha, com queda de 0,75% e a manteiga, com 0,63%.

Apesar do aumento em relação ao mês anterior, os alimentos da cesta básica em Goiânia tiveram queda de 0,05% em relação a maio de 2023. O aumento atual foi acumulado ao longo dos cinco primeiros meses de 2024.

Mudança em um ano

Em relação a um ano atrás, oito dos 13 produtos da cesta básica goianiense apresentaram aumento. O maior deles foi o da batata, acréscimo de 53,14% no valor e o menor o do pão francês, com acréscimo de 2,81%. Também tiveram aumentos nesse período o arroz agulhinha (26,83%); tomate (13,48%); açúcar cristal (10,20%) e a banana (7,67%).

Foram registradas quedas em sete itens após um ano, a maior delas foi no preço do feijão carioquinha, redução de 18,65% e a menor foi no valor do café em pó, queda de 3,68%. Outras reduções no período foram nos preços da farinha de trigo (15,96%), óleo de soja (15,62%), leite integral (10,40%), carne bovina de primeira (9,79%) e da manteiga (7,10%).

Em maio de 2024, o trabalhador de Goiânia, com salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 109 horas e 46 minutos para adquirir a cesta básica, segundo estimativa do Dieese. Tempo maior do que em abril, quando necessitou de 109 horas e 13 minutos.

Em maio de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320,00, foram necessárias 117 horas e 29 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, 53,94% da remuneração do trabalhador em maio foi usado para adquirir os produtos da cesta básica, suficientes para alimentar um adulto durante um mês.

Em abril, o percentual gasto foi de 53,67%. Já em maio de 2023, o trabalhador comprometia 57,73% da renda líquida

A estimativa é feita com base na determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Histórico no país

O preço do quilo da batata subiu em todas as capitais da região Centro-Sul, de abril para maio, com destaque para Campo Grande e Goiânia. O leite foi outro que teve aumento de preços em 16 das 17 capitais pesquisadas, apresentando variação acumulada negativa em Goiânia, com queda de 10,40%, ao longo de 2024.

O arroz não apresentou variação de preço na capital goiana, mas aumentou em 15 capitais entre abril e maio.

Nesse período observado, as elevações em cestas básicas foram maiores em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Já as principais quedas foram registradas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

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