Goiânia tem ato contra a violência doméstica e reunião com secretário de Segurança Pública

 Goiânia tem ato contra a violência doméstica e reunião com secretário de Segurança Pública

Neste 8 de Março, centenas de mulheres, inclusive as da Saúde, se uniram para pedir o fim da violência doméstica em Goiás. De acordo com dados do Anuário da Segurança Pública, Mapa da Violência, Balanço do 180 e da Agência Patrícia Galvão, em proporção à população, Goiás ocupa o segundo lugar entre os estados com maior taxa de feminicídio (8,5) – a cada 100 mil mulheres – ficando atrás apenas de Roraima (9,3).

O Dia da mulher foi marcado por uma grande marcha que pediu o fim dos diversos tipos de agressão contra as mulheres. A concentração ocorreu na Assembleia Legislativa de Goiás e de lá, mulheres do campo e da cidade saíram em caminhada até a Secretaria de Segurança Pública.

A marcha que reuniu cerca mil mulheres de diversos movimentos sociais cortou o centro da capital e percorreu mais de cinco quilômetros sob o sol forte até chegar ao prédio da Secretaria de Segurança Pública. Lá, uma comissão se reuniu com o secretário da pasta, Irapuan Costa Júnior, e cobrou ações para conter os casos de violência em Goiás. Ficou acertado que um documento contendo as principais reivindicações será entregue ao secretário durante uma nova reunião no dia 9 abril.

Abraçando a causa

A secretária de Gênero e Etnia do Sindsaúde, Lívia Tavares de Sá, ressaltou que o 8 de Março não é apenas um dia de comemoração mas, uma oportunidade de chamar a atenção para a violência doméstica cometida contra as goianas. “O Sindsaúde sempre abraçou a causa das mulheres e não poderia deixar de continuar contribuindo com esta luta”.

Já diretora do Sindsaúde e Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Maria de Fátima Veloso, destacou que “apesar de avanços significativos, o combate à violência contra a mulher ainda carece da atenção das autoridades, políticas públicas e do engajamento de outros setores da sociedade”.

No contexto da saúde pública e das reformas, a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, destacou a importância da conscientização das mulheres goianas na luta pelos seus direitos. “Temos que ir à luta porque nós somos as mais afetadas pelo desmonte do Sistema Único de Saúde e pelas reformas implantadas pelo governo federal”.

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