Goiás deve rescindir contrato com OS que administra o Hugo e policlínicas, recomenda Ministério Público

O pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) se fundamenta na identificação de irregularidades no processo de qualificação do Instituto CEM que administra o Hugo e as policlínicas de Formosa, Goianésia, Posse e Quirinópolis. A informação foi repercutida pelo jornal O Popular no último sábado (5).
Conforme destacou a reportagem, o MP pediu que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) volte gerir imediatamente as unidades de saúde mencionadas. O prazo é de 10 dias para apontar as medidas a serem tomadas.
Segundo o promotor responsável pelo caso, Umberto Machado de Oliveira, o Ministério Público instaurou inquérito civil após uma representação anônima na qual foi apontado que a contratação entre Estado de Goiás e Instituto CEM teria ocorrido mediante suposto tráfico de influência e apresentação de documentos falsos.
Diante do histórico de escândalos envolvendo as organizações sociais em Goiás e em outros estados, o Sindsaúde reitera a necessidade de a SES reassumir a gestão dos hospitais estaduais e abandonar a gestão terceirização.
Além de fator precarizante das relações de trabalho, o Sindsaúde considera o modelo de gestão terceirização, ineficiente e frágil quando se trata de transparência. Como alternativa, a entidade defende a gestão direta dos hospitais feita pela Secretaria de Saúde com a contratação de servidores concursados e devidamente qualificados.
Confira aqui a reportagem do O Popular na íntegra.