Hugo terá comissão para discutir condições de trabalho e demandas dos trabalhadores
*Publicada em 17.06..2020 às 10h35
Após negociação do Sindsaúde-GO com a gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), ficou acordado que será implantada no hospital uma comissão interna para tratar das pautas dos trabalhadores. A reunião ocorreu ontem (16) com a participação dos gestores do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).
A comissão será formada por trabalhadores, diretores do Sindsaúde, representantes dos conselhos Municipais e Estadual de Saúde e representantes do INTS. Os membros que representarão os trabalhadores da unidade serão eleitos em assembleia que deverá ocorrer em breve.
Avanço
O presidente do Sindsaúde-GO, Ricardo Manzi, destacou que a negociação foi um grande avanço. “Essa era uma reivindicação antiga do Sindsaúde. Agora, a Comissão Local de Negociação Permanente vai permitir que as demandas desses trabalhadores sejam resolvidas de forma mais rápida e contribuirá bastante para melhorar a qualidade das relações no local de trabalho”.
“Uma conquista para a categoria e para os usuários”, classificou a representante do Conselho Municipal de Saúde na ocasião, Flaviana Alves. Ela salientou que quando são garantidas as condições de trabalho, o resultado é a excelência no atendimento.
Quem também acredita que os usuários serão beneficiados é o presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES-GO), Venerando Lemes. Segundo ele, “o maior ganho deste processo todo é do usuário, que deve ter a tempo e à hora a assistência garantida”, explica.
Coletivo
Ao reforçar a importância da comissão, a diretora-geral do Hugo, Dulce Xavier, acrescentou que “estar junto, ouvir as necessidades, as correções e o que pode sempre ser melhorado, é primordial” e que a direção “tem essa intenção”.
Já a vice-presidente do Sindsaúde, Luzinéia Vieira, adiantou que o Sindsaúde vai levar essa proposta a outros hospitais. “É fundamental construir um diálogo permanente e próximo com trabalhadores, gestão e usuários. Apesar de o Sindsaúde entender que o modelo de terceirização não é o mais adequado, a iniciativa de se criar uma comissão plural é mais um caminho para abrir espaço de construção coletiva também dentro de outras unidades geridas por organizações sociais”.