Ipasgo reajusta contribuição em 21%
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*Publicada em 11.06.2019 às 18h53
Por 5 votos a 4, a proposta que reajusta em 21% a contribuição dos agregados ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) foi aprovada durante reunião do Conselho Deliberativo (CDI) na tarde desta terça-feira.
A presidenta do Sindsaúde e vice-presidenta do CDI, Flaviana Alves, criticou o aumento e lamentou a falta de paridade entre os representantes da gestão e dos trabalhadores. Para Flaviana, o número de representantes do funcionalismo foi insuficiente para barrar o aumento.
Além de aumentar o subsidio pago pelos agregados (irmão, pai, mãe), o valor também será reajustado para quem paga a cota mínima (piso) ou máxima (teto). Já a contribuição dos titulares e dependentes que não se enquadra na cota mínima ou máxima não sofrerá reajuste.
Flaviana voltou a criticar a falta de clareza nos números apresentados pela direção do Ipasgo que justificariam a necessidade do reajuste. “Nós, representantes dos servidores consideramos os dados bastante frágeis e tivemos um tempo muito curto para analisar os números. Agora vamos buscar medidas para tentarmos reverter essa decisão”, adiantou.
O Sindsaúde lembrou ainda que a dívida do Estado com o Ipasgo é de R$ 272 milhões, ou seja, maior que o déficit apresentado pela gestão (R$ 214 milhões) e que é necessário investigar o alto valor dos aditivos firmados para a construção do Hospital do Servidor e todas as contas do Ipasgo, antes de propor qualquer aumento na contribuição do funcionalismo.
Veja o posicionamento das entidades: