Jair Bolsonaro veta indenização para trabalhador@s da saúde na pandemia da Covid-19
Publicado em 4 de agosto de 2020, às 12h3
As atitudes do Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido político) não condizem com seu suposto “jeito de ser”. A reunião ministerial que veio à público no mês de maio deste ano, demonstrou a profunda incapacidade do Presidente e de grande parte de sua equipe ministerial com as políticas públicas de controle social nas áreas da saúde, educação, meio ambiente e segurança.
A tentativa permanente da retirada de direitos, do desmonte do setor público (com a EC 95 e agora Reforma Administrativa), o fomento contínuo de uma situação de insegurança jurídica (ataques ao STF), a instabilidade econômica, o maior caos sanitário, social e econômico da história brasileira somados à política ideológica miliciana, que legalmente armam a população, são alguns dos perigos permanentes para nossa democracia tão jovem para falecer.
Em meio a pandemia da Covid-19, que está vitimando quase 100 mil brasileiros e nossos verdadeiros heróis anônimos (os trabalhador@s da saúde) o Presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente na manhã de hoje (4) o Projeto de Lei que previa pagamento de indenização de R$ 50 mil aos familiares de profissionais de saúde que atuaram no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus e morreram em decorrência da Covid-19. A proposta também concedia o benefício para os profissionais que ficarem permanentemente incapacitados após a infecção.
É importante ressaltar que este projeto de indenização para os trabalhador@s da saúde, vítimas da Covid-19, tinha origem em um conjunto de propostas de Deputados Federais da oposição (esquerda brasileira) que prezam pela igualdade e bem estar social. O dispositivo será novamente avaliado no Congresso Nacional e poderá ser derrubado.
Este ano teremos eleições municipais em novembro, o momento pede reflexão na escolha por candidatos que tenham compromissos com a população e com as políticas públicas de assistência social. E no mesmo sentido nas eleições de 2022, parlamentares alinhados a gestores do executivo podem levar à miséria absoluta da população e da economia brasileira.
Sindsaúde-GO
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Fonte: Agência Câmara de Notícias