Servidores de Anápolis agendam paralisação para cobrar data-base
Sem avanços nas negociações com a gestão de Anápolis sobre o pagamento da data-base, os servidores do município de Anápolis aprovaram a realização de uma paralisação no dia 20 de fevereiro. A decisão foi tomada durante assembleia conjunta que ocorreu no pátio da prefeitura nesta quarta-feira (31).
O Sindsaúde, ao lado do SindiAnápolis, do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteea) reivindica o pagamento da reposição salarial dos servidores no percentual de 9,87%.
Considerando que o pagamento da data-base do funcionalismo municipal deveria ter sido feito em janeiro, os sindicatos cobram do prefeito o envio do projeto de lei para a Câmara Municipal, assim que o Legislativo retomar os trabalhos.
As entidades vêm tentando insistentemente se reunir com o prefeito Roberto Naves para discutir a aplicação da data-base, mas até o momento não foram recebidos. Nesta quarta-feira, a presidente do Sindsaúde, Néia Vieira e os demais dirigentes dos sindicatos tentaram, mais uma vez, se reunir com o prefeito. Segundo a chefe de gabinete, Roberto Naves se disponibilizou a receber apenas um sindicato. A proposta foi recusada pelos sindicalistas.
“Vimos claramente uma tentativa de divisão da categoria e de desmobilização do nosso movimento. A nossa assembleia é conjunta e por isso, repudiamos qualquer tentativa da gestão de privilegiar uma única entidade”, frisou Néia Vieira.
Já a diretora do Sindsaúde, Silvia Regina, lembra que além da reposição salarial, fazem parte da pauta de reivindicação das entidades a regularização dos problemas enfrentados com os registros de ponto dos servidores, a retomada do plano de custeio para o Instituto de Seguridade Social dos Servidores de Anápolis (ISSA) e transparência na gestão, realização de concurso público e a garantia de outros direitos do funcionalismo municipal.