Sindsaúde apura denúncias do Centro de Material e Esterilização no Hugo
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A direção do Sindsaúde esteve reunida, na última sexta-feira (28/01), com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Cem (O.S), para tratar das denúncias recebidas dos trabalhadores de que a Central de Material e Esterilização (CME) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), estaria sendo utilizada, mesmo depois da interdição realizada pela Vigilância Sanitária Municipal (VISAM).
Durante a reunião a direção da unidade confirmou as denúncias e justificou que o CME foi realmente utilizado por duas vezes. Informou também que o contrato firmado com a empresa terceirizada não prevê 100% das etapas do processamento e, com isso, a pré-lavagem deverá ser feita no Hugo. Foi firmado o compromisso de que será usado um outro local para isso e que será agilizado o processo de reforma da CME e adequações para reabertura.
O sindicato destacou também outras denúncias recebidas pelos trabalhadores de que não estariam tendo acesso de forma adequada a EPIs, como a Máscara N95 ou PFF2. A direção do sindicato destacou que os trabalhadores estão expostos diretamente aos cuidados dos pacientes com COVID-19 já enfrentaram, na primeira fase da pandemia, um surto dentro do HUGO e, por esse motivo, se justifica o temor de reviverem os mesmos problemas, em função da falta de acesso aos EPI’s e a fluxos de trabalho adequados.
O Sindsaúde segue atento às condições necessárias para garantir a segurança do trabalhador e o atendimento a comunidade. O Sindicato mantém um canal específico de denúncia, de forma anônima ou não. Basta enviar um e-mail com o relato, fotos e vídeos para: denuncia@sindsaude.com.br
