Sindsaúde defende Controle Social, SUS estatal e outras demandas de trabalhadores na 4ª CNGTES

 Sindsaúde defende Controle Social, SUS estatal e outras demandas de trabalhadores na 4ª CNGTES

 O Sindsaúde esteve presente em todos os dias da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (4ª CNGTES), em Brasília, que teve início na terça-feira (10) e terminou na sexta-feira (13). A diretora do Sindsaúde, Flaviana Alves, participou dos debates como delegada eleita pela Conferência Estadual de Saúde em Goiás.

Foram trazidas discussões como o papel do Controle Social para a consolidação da democracia, a criação de carreira única para trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS), a priorização de concursos públicos, uma formação de qualidade e presencial, e a precarização na saúde. Flaviana comemorou as decisões sobre esses temas tomadas na 4ª CNGTES.

“Enquanto representantes do segmento do trabalhador, saímos daqui esperançosos. Conseguimos aprovar propostas de carreira única, de concurso, para um SUS de qualidade e estatal, um SUS forte. Então continuemos juntos na luta por nenhum direito a menos” celebra.

Em relação à precarização, Flaviana discursou na conferência apresentando o exemplo de Goiânia. O município tem sido pauta até em noticiários nacionais por causa de calotes e agressões físicas contra trabalhadores e trabalhadoras da saúde e pelas demais situações que resultaram na prisão do ex-Secretário de Saúde, Wilson Pollara.

Ainda no tópico da precarização, o Sindsaúde se colocou contra privatizações, terceirizações, gestões por Organizações Sociais (OSs), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e Organizações da Sociedade Civil (OSCs). Ou seja, qualquer gestão do SUS que não seja a exercida diretamente pelo poder público.

Outras discussões


Além do vínculo de trabalho mais digno no SUS, assegurado pelo concurso público, foi debatida também a formação acadêmica. A maioria dos participantes e o Sindsaúde foram a favor do fim de cursos de graduação a distância para a saúde. Isso ocorreu também como reação à grande quantidade de cursos da modalidade surgindo principalmente na área de enfermagem.

Outra bandeira do Sindsaúde foi a valorização do Controle Social no SUS, entidade essa que consiste na participação da sociedade civil na fiscalização e acompanhamento das ações da saúde pública.

Atualmente, não há gestão participativa por falta de um Controle Social ativo e fortalecido em todo o país. Isso ocorre, porque um dos desafios principais é organizar a classe trabalhadora para que entre na agenda de lutas pelo resgate de direitos e pela conquista de melhorias, fortalecendo a fiscalização do SUS e ações deliberativas sobre esse importante serviço.

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