Sindsaúde e servidores do município de Goiânia realizam protesto contra descaso e sucateamento do Imas

 Sindsaúde e servidores do município de Goiânia realizam protesto contra descaso e sucateamento do Imas

Na manhã de ontem (19), a diretoria do Sindsaúde marcou presença na manifestação dos servidores do município de Goiânia contra o descaso da Prefeitura com Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas).

Segundo a diretora do Sindsaúde, Bruna Isecke, ex-integrante do Conselho Fiscal do Instituto, a debilidade do Imas tem causado uma série de transtornos, gerando muita insatisfação nos usuários que precisam de atendimento.

“O Imas tem cerca de 83 mil servidores beneficiários que contribuem e tem o direto de receber uma assistência à saúde digna, mas os servidores têm enfrentado muitas dificuldades para ter acesso à procedimentos simples como consultas e exames laboratoriais”, afirma Bruna.

Na oportunidade, a diretoria do Sindsaúde destacou ainda a dificuldade financeira que o Imas vem enfrentando e o descaso da gestão executiva de Goiânia com o Instituto.

“De acordo com a auditoria realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), a dívida do Imas já ultrapassa 220 milhões e a receita atual não é suficiente para custear as despesas. Em agravo à situação, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, suspendeu o aporte mensal de 5 milhões e não está realizando o aporte patronal de 4% servidores aposentados. É uma situação lamentável”, enfatizou a diretora do Sindsaúde, Bruna Isecke.

Sucateamento – Além da auditoria da UFG, a situação do Imas tem sido alvo de recomendações do Ministério Público de Goiás (MP-GO) com a expectativa de que a intervenção do judiciário ampare o processo de reestruturação do Instituto.

Em setembro de 2023, o vice-presidente do Sindsaúde e membro do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Conas), Aliandro Paulo, juntamente com outros conselheiros e sindicalistas, participaram de uma reunião com o MP-GO na qual foram discutidos assuntos como os pagamentos atrasados aos prestadores de serviços, as paralisações de atendimentos de médicos e hospitais, a alta rotatividade de funcionários e falta de continuidade de cargos de chefia, a falta de recursos no Instituto, bem como o valor de 15 milhões que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) deve ao Imas.

Outras Notícias

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitor de Página Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud