Sindsaúde entra na luta pela redução da escala 6×1 sem redução salarial

 Sindsaúde entra na luta pela redução da escala 6×1 sem redução salarial

O Sindsaúde, representado pela presidenta Néia Vieira e pelo diretor Ricardo Manzi, esteve nesta terça-feira (12) na Câmara Municipal de Goiânia para debater a necessidade da redução da escala de trabalho 6×1, sem prejuízo salarial. O objetivo do encontro com o vereador Fabrício Rosa (PT-GO) foi traçar estratégias de mobilização em defesa da melhoria das condições de trabalho e reforçar o apoio a propostas que visam estabelecer uma jornada de trabalho mais digna e humanizada. 

Câmara dos Deputados

A pauta ganha destaque nacional após a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados, que sugere a eliminação da escala 6×1 e o limite de 36 horas semanais, mantendo a jornada máxima de 8 horas diárias. A proposta também prevê a possibilidade de uma escala 4×3, garantindo quatro dias de trabalho e três de descanso semanal. 

Benefícios

Durante a reunião, Ricardo Manzi, que representou o Sindsaúde e a CUT-Goiás, reforçou que a redução da jornada é fundamental para a qualidade do trabalho e para o bem-estar dos profissionais. “Trabalhar mais não é sinônimo de trabalho de qualidade. O que traz qualidade no serviço é permitir que os trabalhadores tenham tempo para atualização profissional, descanso adequado e convívio com familiares e momentos de lazer. Isso também reflete em um atendimento mais humanizado e eficiente para a população”, destacou Manzi. 

Também participaram do debate o coordenador do Fórum Goiano de Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, João Pires, e o diretor da CTB e do Sint-Ifesgo, Fernando Mota. 

LOA

Além da luta pela redução da jornada 6×1, o Sindsaúde também discutiu a importância de acompanhar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 na Câmara Municipal de Goiânia. A presidente Néia Vieira defendeu que o Sindsaúde esteja presente nos debates para garantir que o orçamento contemple os direitos dos servidores municipais, como a data-base de 2025, entre outros avanços necessários. 

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