Sindsaúde participa de Ato em defesa dos servidores e das maternidades públicas de Goiânia

 Sindsaúde participa de Ato em defesa dos servidores e das maternidades públicas de Goiânia

Ontem (2), o Sindsaúde participou do Ato em defesa dos servidores e das maternidades de Goiânia, realizado ontem (2), em frente à Maternidade Dona Íris.

O Ato aconteceu mediante a convocação do Fórum Goiano de Luta em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania para cobrar da Prefeitura de Goiânia a garantia do funcionamento dos serviços oferecidos pelas maternidades do município que vem enfrentando dificuldades de gestão devido à falta de recursos.

“Continuaremos denunciando as condições que o SUS está sendo tratado no município de Goiânia. Faltam recursos, gerenciamento e vontade política para garantir que as maternidades funcionem. Nós queremos um serviço público de qualidade que tenha gestão direta do poder executivo e realmente atenda às necessidades da sociedade”, afirma a presidenta do Sindsaúde, Néia Vieira.

Além disso, a iniciativa também reivindicou o cumprimento dos direitos trabalhistas dos profissionais da saúde do município que estão sendo tratados com descaso pela atual gestão do executivo, direitos como data-base, reajuste do piso salarial do ACS e ACE, aplicação do piso da enfermagem, convocação dos aprovados em concurso, dentre outros.

Gestão da saúde em crise

No dia 15 de setembro a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), fundação responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e da Maternidade Nascer Cidadão (MNC), emitiu um comunicado suspendendo os atendimentos eletivos e cirurgias das unidades, a partir do dia 18 de setembro, por falta de repasse da repasse da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com a Fundach, a dívida era de mais de R$ 43 milhões nos últimos três meses. No dia 13 de setembro, a SMS pagou de forma emergencial R$ 5 milhões para que a folha de pagamento fosse quitada. Já no dia 21 de setembro a administração municipal realizou o repasse de R$ 12 milhões para a retomada dos atendimentos e cirurgias no dia 25 de setembro.

Segundo a Fundach, os procedimentos eletivos suspensos de 18 a 22 de setembro serão reagendados pelas próprias unidades de saúde o mais breve possível. No entanto ainda existem valores em atrasos que estão negociados entre a Fundach e a Prefeitura de Goiânia.

Veja abaixo os valores da dívida acumulada de janeiro de 2021 até 30 de setembro, de acordo com a apuração do Jornal Opção junto à Fundahc:

– Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara: total em aberto é de R$ 34.356.621,11

– Hospital e Maternidade Dona Iris: total em aberto é de R$ 27.898.617,14

– Maternidade Nascer Cidadão: total em aberto é de R$ 10.958.742,37

Saldo devedor total de R$ 73.213.980,62.

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