Sindsaúde participa de Audiência Pública sobre o Imas na Câmara Municipal de Goiânia
Na última terça-feira (21), o vice-presidente do Sindsaúde e diretor da Fenasce, Aliandro Paulo, e a diretora do Sindsaúde, Bruna Isecke, participaram da Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Goiânia para discutir a situação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas).
A Audiência foi presidida pela vereadora Kátia Maria, que promoveu a iniciativa e enfatizou a grave situação que o Imas enfrenta com inúmeras reclamações de usuários em relação à dificuldade no agendamento de consultas, exames e cirurgias.
O debate contou com participação de entidades sindicais, prestadores de serviços, e servidores da Prefeitura de Goiânia que pagam para ter acesso à assistência à saúde oferecida por meio dos convênios do Imas.
Na ocasião, a diretora do Sindsaúde, Bruna Isecke, defendeu a reestruturação do Imas com base na mudança administrativa para que o Instituto faça a gestão própria dos recursos, que atualmente é descontado dos servidores e repassado ao Imas pela Secretaria de Finanças.
Além disso, Bruna Isecke também destacou a irresponsabilidade da Prefeitura no que diz respeito ao repasse da parte patronal concedida pela gestão executiva e também em relação ao débito que outras secretarias tem com o Imas porque não fazem o devido repasse. “Todo mês o Imas gera um débito de R$ 6 a 7 milhões. Como ex-membra do Conselho Fiscal do Imas, vi todas essas questões nas planilhas de contas”, afirmou a diretora do Sindsaúde.
Já o vice-presidente do Sindsaúde e integrante do Conselho Deliberativo do Imas (Conas), Aliandro Paulo, criticou as mudanças recorrentes dos indicados pela Prefeitura para gerir o Imas e também sobre a inadimplência do executivo municipal no acordo feito por intermédio do Ministério Público (MP), o qual a Prefeitura deixou de realizar o aporte mensal de R$ 5 milhões. “As constantes trocas de presidente do instituto e, consequentemente, a rotatividade de pessoas nos cargos de confiança ligados à presidência prejudica a estrutura administrativa, o andamento de processos e qualquer planejamento de reestruturação do Imas”, enfatizou Aliandro Paulo.