Sindsaúde reforça ao TCM necessidade de solução urgente para problemas no Samu

 Sindsaúde reforça ao TCM necessidade de solução urgente para problemas no Samu

O Sindsaúde discutiu o agravamento da crise no funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Goiânia com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) e outros representantes da categoria.

A reunião foi solicitada pelo deputado estadual e diretor do Sindsaúde, Mauro Rubem, que foi acompanhado pelo diretor do Sindsaúde e da Fenacsaúde, Ricardo Manzi. Eles foram recebidos pelo Procurador de Contas Henrique Pandini.

O principal motivo para a convocação da reunião foi abordar a falta de diálogo com a prefeitura desde a deflagração da greve do Samu, percebida pela permanência do sucateamento do serviço e da perseguição a servidores.  Essas situações foram identificadas pelo Sindsaúde e outra entidades sindicais que representam esses profissionais, em visita à sede do Samu na semana passada.

Diante do que foi exposto pelos sindicatos, o TCM convocou uma nova reunião amanhã (6), às 15h, com o Sindsaúde, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Goiânia, coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e a Secretaria de Saúde do Município de Goiânia.

Problemas recorrentes e novos

Na visita mais recente ao Samu, foi identificada novamente a ausência de ambulâncias de suporte avançado e que as unidades de suporte básico não estão operando em plena capacidade. No momento da inspeção, apenas quatro unidades móveis estavam em funcionamento.

Os servidores têm enfrentado também remoções compulsórias, o que tem gerado conflitos na relação trabalhista. Isso é resultante da falta de uma gestão adequada, pois o Samu possui apenas coordenadores administrativos, sem responsáveis ou coordenadores técnicos de enfermagem e médicos, o que compromete a administração técnica e resulta igualmente em falta de pessoal.

Quanto a essa falta de servidores, o Sindsaúde defende a convocação imediata de candidatos aprovados em concurso para garantir a força de trabalho e assegurar um atendimento completo à população.

Diante de todas essas questões o Sindsaúde pediu ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás que reveja a situação da atual gestão do Samu e convoque uma reunião com o Ministério da Saúde, a gestão do Samu e os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, para discutir os critérios necessários para assegurar a qualificação e o recredenciamento do Samu.

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