Sindsaúde se reúne com o governador nesta quarta
Durante assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira (26) na Assembleia Legislativa, o Sindsaúde esclareceu que ainda não recebeu a nova proposta de plano de carreira sugerida pelo governo. A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, informou também que o Sindicato irá se reunir com o governador José Eliton nesta quarta-feira (27), às 11h30.
Outra informação repassada foi sobre o prazo para aprovação no Legislativo de projetos enviados pelo Poder Executivo. O Sindsaúde informou que a legislação eleitoral estipula como prazo máximo o dia 6 de julho para aprovação e publicação no Diário Oficial.
Para esta quarta-feira, os servidor@s deliberaram pela concentração de todo o funcionalismo da Saúde no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, às 11h, para aguardar o resultado da reunião.
Uma nova assembleia ficou agendada para quinta-feira (28), às 14h, no prédio da Assembleia Legislativa.
Governador
A presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, ressaltou que os trabalhador@s vêm sendo prejudicados há anos por uma política de desvalorização do funcionalismo da saúde estadual. “Está nas mãos do governador a oportunidade de se fazer justiça. Porém, isso só será possível com uma reestruturação que esteja à altura de recompensar as perdas acumuladas desses servidores”.
O Sindsaúde também informou que, em um encontro breve com o governador José Eliton durante um evento realizado ontem (25) no auditório Mauro Borges, o Sindicato enfatizou que é fundamental manter a proposta inicial do PCR e necessário valorizar a categoria.
Entenda o caso
Inicialmente o governo havia apresentado uma proposta que valorizava o tempo de trabalho do funcionalismo. A Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) defendeu que o novo plano padronizaria a estrutura de evolução nas carreiras em relação a outras categorias o que representava um aumento de 27% a 110% beneficiando todas as categorias, inclusive os aposentados.
Curiosamente, há poucos dias do fim do prazo para votação no Legislativo, o coordenador do Grupo de Trabalho da Reestruturação das Carreiras do Estado, Edilson de Brito, sugeriu uma segunda proposta bastante inferior à primeira.
A nova reestruturação sugerida desconsidera boa parte do tempo de serviço do trabalhad@r para efeitos de enquadramento e teria impacto financeiro menor nos cofres do governo (R$ 16 milhões). Bem diferente da primeira e do que foi acertado nas negociações, a nova proposta mantém o reajuste de 14%, mas reenquadra a maioria dos servidor@s nas letras A e B da tabela inicial. Na prática, seria como se um trabalhad@r que estava há 30 anos no serviço público ingressasse novamente na carreira.
Confira o vídeo: