VALORIZAÇÃO! Governador, quem trabalha pela vida, merece viver com dignidade
Os últimos governos estaduais fecharam os olhos para a valorização salarial dos servidor@s da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Infelizmente, a realidade não foi muito diferente no governo Caiado.
Das quatros datas-bases referentes à sua gestão, apenas uma foi paga (data-base de 2022). Deste modo, os trabalhador@s acumularam 10 datas-bases atrasadas cujo prejuízo chegou a 78,49%.
O salário diminuiu
Outro agravante é que servidor@s que se aposentados tiveram – em média – um salário 40% menor em relação à remuneração da ativa por conta do corte de penduricalhos (produtividade e auxílio-alimentação) no contracheque e ainda são obrigados a continuar contribuindo com a Previdência com 14,25% do salário. Não é por acaso que muitos servidor@s preferem adiar a aposentadoria.
Os gastos aumentam, mas o salário não
O servid@r da saúde tem sido obrigado a fazer ginástica financeira com o salário para conseguir quitar pelo menos parte das contas (IPTU, IPVA, combustível e outros). Com o aumento da inflação, sobretudo com o encarecimento da alimentação e dos medicamentos, a situação financeira só piorou. Com o orçamento comprometido, não é raro os casos em que o servid@r precisa escolher qual conta pagar. Em Goiânia, por exemplo, o custo médio mensal dos 13 alimentos que compõem a cesta-básica, subiu de R$ 366,38 (jul./2018) para R$ 672,91 (jul./2022). A alta foi de 83,66%.
Em dívida com a Saúde
Você sabia que a Justiça já reconheceu parte da dívida do governo com a Saúde? Em decisão recente sobre ação do Sindsaúde que cobra as datas-bases de 2007 a 2010, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu que o Estado de Goiás é devedor de 24,13% aos servidor@s da SES.
Sindsaúde luta por você!
Foi com intuito de sensibilizar essa gestão que o Sindsaúde lançou a campanha “Quem trabalha pela vida, merece viver com dignidade”.
Além de coletar uma série de depoimentos de servidor@s para a produção e divulgação de material audiovisual, o Sindicato realizará ações presenciais e nas redes sociais, além de articulações com membros do governo a fim de aprovar uma proposta de compensação financeira.
Algumas ações já foram colocadas em prática. Durante a transferência simbólica da Capital para a Cidade de Goiás que ocorreu em julho, uma comissão do Sindsaúde acompanhada por um aposentado e ex-professor do Caiado cobraram diretamente do governador, a recomposição das perdas salariais.
Em outra ocasião, foi entregue pessoalmente a ele, por meio de ofício, as reivindicações do trabalhad@r da Saúde. O Sindicato também já se reuniu com a Procuradoria-Geral do Estado para reivindicar o recebimento das datas-bases atrasadas.
O que os trabalhadores esperam do governo Caiado?
Realinhamento da tabela salarial da Saúde! Para corrigir as injustiças contra a Saúde, o Sindsaúde propôs ao governo a aplicação, na tabela do PCR (Lei nº 18.464/14), do índice devedor e acrescentou as referências P, Q, R, S e T, para alcançar evolução salarial até 40 anos de serviço efetivo.
Essa é a maneira mais justa de amenizar a defasagem nos salários de ativ@s e aposentad@s.
O que você, servidor da SES, pode fazer?
Não existe solução mágica! Essa campanha só dará resultado se você – servid@r ativ@, aposentad@ e pensionista se engajar nessa luta. Portanto, a sua participação nas assembleias, ações do Sindicato e nas redes sociais, é fundamental para se conquistar a correção da tabela salarial. Fale com seus candidatos. Está na hora de nossos governantes valorizarem quem trabalha pela vida!
