Sem progressão, servidor da SMS de Goiânia perde até R$ 1.500 por mês
*Publicada em 05.02.2019 às 15:02
Os servidor@s da Saúde driblam uma série de obstáculos para conseguir atender a população no dia a dia. Além de salários defasados, é recorrente a falta de insumos e de infraestrutura nas unidades de saúde da capital. Outro agravante é que a prefeitura não está cumprindo as progressões dos servidor@s previstas no Plano de Carreira (Lei 8.916/2010).
Por meio de um cálculo rápido considerando o histórico do servidor e os adicionais e gratificações como titulação, quinquênio, insalubridade e outros que incidem sobre o vencimento, constata-se que a perda pode chegar a R$ 1.500 todo mês.
Vale ressaltar ainda que a progressão foi uma das conquistas do Sindsaúde a partir da implantação do plano de carreira em 2010 e que se transformou em uma das formas de valorizar e reconhecer o trabalhado do servid@r possibilitando um avanço salarial significativo em relação ao plano de carreira de 1994.
Assembleia
Está marcada para o próximo dia 21, às 8h, no auditório Carlos Eurico da Câmara Municipal a realização de uma assembleia com todos os trabalhadore@s municipais da saúde. O objetivo é definir entre os servidores uma grande ação para garantir o pagamento da progressão.
Prometeu, tem que cumprir
Após as cobranças contínuas do Sindsaúde, em junho do ano passado, a gestão de Iris Rezende (MDB) prometeu ao funcionalismo o cumprimento da lei, mas até o momento, os servidor@s continuam com duas progressões horizontais atrasadas (2016 e 2018) e com um déficit de 12,24% no salário. De acordo com a lei, a progressão deve ser concedida a cada dois anos com o percentual de 6,12%.
Para a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, somente a unidade da categoria e a participação nas assembleias serão capazes evitar que prefeitura continue descumprindo direitos como o plano de carreira por exemplo. “A luta vale a pena! Foi por meio dela que conquistamos o plano e é por meio dela que ele será respeitado”, frisou.
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