Desmonte do SUS prejudica tratamento de infecções sexualmente transmissíveis
Embora esteja nos planos da Organização Mundial da Saúde (OMS) conter o HIV/Aids e a Hepatite C até 2030, o congelamento dos investimentos em Saúde Pública vai na contramão dessa meta. Em 2016, o governo de Michel Temer (MDB) assinou a Emenda Constitucional 95, que condiciona, por 20 anos, o investimento público em Saúde ao reajuste da inflação.
Diversos setores do Sistema Único de Saúde (SUS) já vêm sentindo os efeitos desse desinvestimento, como é o caso dos programas de prevenção e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como a aids e as hepatites virais.
Para Veriano Terto Jr., doutor em Saúde Coletiva e vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), a adoção de medidas de austeridade por parte do governo resulta em empobrecimento e vulnerabilidade da população. “O que está se fazendo no Brasil é uma violência contra a atenção universal em saúde, [porque] se rompe um direito constitucional e isso tudo traz prejuízos para a saúde das pessoas como um todo”, afirma Terto. (Confira aqui a reportagem completa).
Fonte: www.brasildefato.com.br