Em reunião com novo presidente do Ipasgo, Sindsaúde cobra transparência
*Publicada em 06.02.2019 às 18h48.
Na tarde desta quarta-feira (6), diretor@s do Sindsaúde, Ricardo Manzi e Maria de Fátima Veloso, ao lado de dirigentes de outras entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás se reuniram com o presidente recém empossado do Ipasgo, Sílvio Fernandes. Na ocasião as entidades cobraram transparência da nova gestão nas ações do Instituto.
Para isso, as entidades solicitaram a criação de uma comissão para acompanhar as medidas a serem adotadas pelo órgão no início dessa gestão. Outra reivindicação é que os servidor@s façam parte permanente da nova gestão com o objetivo de colaborar nas ações que atendam os interesses do órgão e do funcionalismo.
O vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, lembra que essa é uma reivindicação histórica e ressalta que “o Instituto é um bem dos servidor@s e, portanto, tem que ser geridos por eles”.
Sem OSs
Na ocasião, o funcionamento do Hospital do Servidor também foi abordado. O Fórum enfatizou a importância assegurar o funcionamento adequado da unidade e de não repassar sua gestão às organizações sociais já que o modelo é fortemente alvo de críticas.
Ricardo levantou ainda a necessidade de transparência na administração do Hospital do Servidor. “Queremos discutir como é que nós possamos contribuir para organizar estruturalmente essa unidade de modo que ela atenda os usuários do Ipasgo”.
CDI
Fátima Veloso foi categórica ao frisar a importância de se respeitar as decisões do Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI). Ela lembrou que na gestão anterior, muitas deliberações não passaram pelo Conselho. Entre as atribuições do CDI está a apreciação e deliberação sobre assuntos que envolvam a aplicação de recursos.
Silvio Fernandes acolheu as reivindicações do Fórum e disse estar aberto a trabalhar em conjunto. Na ocasião, pontuou as principais dificuldades enfrentadas pelo Ipasgo. Segundo ele, o Instituto tem um déficit mensal R$ 10,5 milhões e que a projeção para 2019 é que o “rombo” chegue a R$ 126 milhões.
Ainda segundo o presidente, o órgão não recebeu os valores recolhidos da folha salarial dos servidor@s referente aos meses de novembro e dezembro de 2018. Silvio também informou que, no momento, todas as licitações estão suspensas e que realizará auditorias no órgão.