ESTADO: Sindicatos e associações de servidores buscam apoio do Legislativo contra a venda do Hospital do Servidor
O Sindsaúde e demais entidades que compõem o Fórum dos Servidores Públicos se reuniram com deputados estaduais na tarde desta quinta-feira (9) para buscar apoio e tentar arquivar o projeto de lei que trata da venda do Hospital do Servidor. A unidade foi construída com recursos dos contribuintes do Ipasgo. Durante o encontro na Assembleia Legislativa, os Sindicatos entregaram uma carta aos parlamentares.
No documento, sindicatos e associações argumentam que o “Conselho Deliberativo do IPASGO não concedeu autorização para a venda do Hospital do Servidor Público, e tramita na justiça contestação conforme processo nº 5666534 06.2020.8.09.0051”. Outra alegação é de que “não houve avaliação correta e formal do valor de mercado do hospital, que foi construído com recursos exclusivos dos servidores públicos por meio do IPASGO”.
Reunião
Na tarde de ontem, a secretária Geral do Sindsaúde Flaviana Alves se reuniu com os representantes das demais entidades do Fórum para reiterar o posicionamento do coletivo contra a possível venda do Hospital do Servidor (IPASGO).
Na ocasião, as entidades se propuseram a ingressar como “amicus curiae” em uma ação judicial movida pelo Sindsaúde que questiona a venda do Hospital. Também ficou acordado que os sindicatos e associações buscarão o apoio dos deputados estaduais para tentar arquivar o projeto que trata do assunto.
Entenda
O interesse do Governo de Goiás em transferir o Hospital para a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já era conhecido. No entanto, nesta semana, a possibilidade se tornou real com o pedido formal do Executivo para que a Assembleia Legislativa aprecie e delibere sobre o projeto de lei que autoriza o Ipasgo a alienar para o Estado de Goiás, por venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público — HPS.
Conforme o documento, a pretensão “é transferir para esse imóvel o Hospital Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) para estabelecê-lo numa estrutura que comporte a sua robustez e mantenha a devida oferta de serviços de saúde à população goiana”.
Confira abaixo a íntegra da carta: