Nota de posicionamento sobre a situação do Hospital Materno Infantil

 Nota de posicionamento sobre a situação do Hospital Materno Infantil

*Publicada dia 02.05.2019 às 16h20

O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) vem a público – mais uma vez – repudiar a administração desastrosa que assola o Hospital Materno Infantil, em Goiânia, que coloca em risco pacientes e trabalhadores.

Mesmo com um custo de R$ 116 milhões, valor referente apenas ao ano de 2018, o hospital, referência no Estado em assistência especializada de média e alta complexidade no atendimento materno e infantil, continua enfrentando – sob a gestão da Organização Social (OS) – condições precárias de infraestrutura, trabalho e atendimento.

A má gestão e o abandono tornaram o Hospital Materno Infantil sinônimo de sofrimento e descaso, apagando um passado glorioso no qual a unidade era reconhecida e condecorada com premiações como o título de “Hospital Amigo da Criança” concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Unicef por promover e estimular o aleitamento materno.

O Sindsaúde também manifesta sua preocupação com os demais hospitais do Estado que da mesma forma estão sob o modelo de gestão terceirizada adotada pelo Governo de Goiás. Vale destacar que um dos maiores hospitais do Centro-oeste que também foi terceirizado, o Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (HUGO), enfrentou o mesmo dilema no ano passado.

Com base nas diversas denúncias encaminhadas pelo Sindicato sobre a situação dos hospitais terceirizados goianos e na ação recente e indispensável da Superintendência Regional do Trabalho de Goiás que pediu a interdição o HMI, o Sindsaúde alerta para necessidade de mudança no modelo de gestão.

A ineficácia da terceirização está comprovada. Ela não funciona! Em oito anos, ela custou milhões, adoeceu trabalhadores e degradou unidades. Portanto, os hospitais goianos precisam ser repassados imediatamente à gestão da Secretaria de Estado da Saúde e o atendimento devolvido à população garantindo assim a assistência responsável aos seus pacientes.     

 

 

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