Profissionais do Samu de Goiânia mantêm greve e realizam mobilização em frente ao Ministério Público Estadual

 Profissionais do Samu de Goiânia mantêm greve e realizam mobilização em frente ao Ministério Público Estadual

Na manhã desta terça-feira (18), profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Goiânia, que declararam greve no último dia 12, realizaram mais uma mobilização. O protesto ocorreu em frente ao Ministério Público Estadual e reiterou a continuidade do movimento grevista contra a privatização do Samu.

Além de exigir o recuo integral da proposta de privatização, a categoria cobra a convocação de mais aprovados do concurso público (Edital 001/2020) para suprir as demandas do órgão, a melhoria das condições de trabalho e a garantia da qualidade do atendimento à população.

Assembleia

Durante a assembleia geral da categoria, os servidores avaliaram que a decisão do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), que suspendeu a privatização do Samu, e a anulação do chamamento de empresas para a prestação de serviços ao Samu, publicada pela Secretaria Municipal de Saúde no último dia 14, foram avanços significativos.

No entanto, as entidades representativas dos servidores lembram que ainda não foram recebidas pelo secretário de saúde, Wilson Pollara, para discutir as demais reivindicações.

A deliberação de hoje foi no sentido de dar continuidade ao movimento para garantirmos que os trabalhadores tenham suas reivindicações atendidas. Atualmente, temos visto falta de gestão e compromisso com a saúde pública de Goiânia. Portanto, queremos dialogar com a gestão municipal para encontrarmos uma solução para os problemas da saúde“, afirmou Néia Vieira, presidente do Sindsaúde-GO.

Greve

Com o início da greve, será garantido apenas os serviços de urgência realizados pelas Unidades de Serviço Avançado (USAs). As demais viaturas – Unidades de Suporte Básico (USBs), só deixarão os postos do Samu após um checklist, assegurando que todos os critérios para operação segura sejam atendidos.

Antes da greve, muitas USBs rodavam sem cumprir este checklist diário, expondo trabalhadores e usuários a riscos. Agora, será verificado se as viaturas possuem todos os equipamentos e insumos necessários para operar de forma segura e eficiente.

Ambulâncias

Além da falta de profissionais para a atender a demanda, as condições de operação das ambulâncias continuam comprometidas. Conforme informações apuradas pelo Sindsaúde nesta terça-feira (18), das 17 viaturas do Samu, apenas duas USAs e três USBs estavam em funcionamento. As demais estavam paradas por problemas mecânicos.    

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