Sindsaúde cobra pagamento de rescisões para trabalhadores do Hugo

 Sindsaúde cobra pagamento de rescisões para trabalhadores do Hugo

Durante manifestação nesta segunda-feira (17), o Sindsaúde cobrou o pagamento de direitos trabalhistas dos profissionais terceirizados que atuavam no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). Os ex-trabalhadores do Instituto Cem, organização social (OS) que administrava o Hugo ainda não receberam as verbas rescisórias.

No dia combinado para o pagamento, o valor não foi repassado e os trabalhadores não tiveram uma resposta sobre quando vão receber. Há servidores que informam não ter recebido acerto antes mesmo do término do contrato da OS com o Estado.

Outras reclamações feitas na ocasião foram sobre o piso da enfermagem, que de acordo com os profissionais da área não era cumprido pela OS, e também da sobrecarga de trabalho dos enfermeiros. Alguns profissionais informam que mesmo com a troca de gestão, agora nas mãos da Sociedade Albert Einstein, enfermeiras e enfermeiros ficam responsáveis por aproximadamente 15 pacientes de uma só vez.

A diretora do Sindsaúde Marlene Soares participou do movimento, discursando e dando assistência aos trabalhadores. Ela defendeu a urgência no pagamento dos salários para os servidores, que são mães ou pais, grávidas ou pessoas com deficiência (PcDs) e que contam com esse dinheiro para equilibrar a vida financeira. Marlene também reforçou a importância de concursos públicos para compor a equipe do Hugo e de outros hospitais.

Posicionamentos oficiais

Os trabalhadores questionaram também uma fala do secretário Rasível Santos, publicada em vídeo, na qual ele garantia que os servidores receberiam valores rescisórios e teriam todos os direitos trabalhistas respeitados. “Vamos garantir as rescisões contratuais. Todos os direitos que vocês possuem serão garantidos pelo Governo do Estado de Goiás” afirmou o secretário.

No momento da manifestação, o Instituto Cem divulgou uma nota na qual informa que os valores rescisórios foram repassados para a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e que depende da SES autorizar e liberar os pagamentos.

Em nota, a SES-GO afirmou que está seguindo recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), autorizando inicialmente pagamentos de rescisões de menor valor. A Secretaria declarou também que há R$ 10 milhões destinados a acertos trabalhistas de ex-servidores, os quais devem ser administrados pelo Instituto CEM com a supervisão da SES.

Roteiro da manifestação

A manifestação teve início às 9h, em frente ao Hugo e seguiu até a sede da SES-GO, para cobrar atualizações sobre o pagamento diretamente a encarregados do assunto. O secretário de saúde e outros supervisores, no entanto, cumpriam agenda em Águas Lindas de Goiás, o que impediu qualquer tipo de retorno por algum tempo.

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