Sindsaúde e representante da CUT Goiás mobilizam vacinação dos moradores da ocupação Estrela Dalva
O Sindsaúde, através da sua vice-presidente, Luzinéia Vieira e a defensora dos direitos humanos e representante da CUT Goiás, Ângela Cristina procuraram a Prefeitura de Goiânia e reivindicaram a vacinação dos moradores da ocupação Estrela Dalva II, em Goiânia.
A ação aconteceu após um morador reivindicar -através de um cartaz- na manifestação do dia 7 de setembro, a não vacinação contra a covid-19 da ocupação.
De acordo com Luzinéia Vieira, que faz parte do Conselho Municipal de Saúde, “a forma como a prefeitura utilizou para realizar os agendamentos atende bem a maioria da população com acesso à internet, porém existe uma parcela da sociedade que está a margem desses direitos e para essas pessoas é necessário um modelo mais acessível à vacinação”.
Após Luzinéia Vieira e Ângela Cristina denunciarem a situação à Prefeitura e solicitar um posicionamento, a gestão implementou na sexta-feira (10) um ponto de vacinação na Igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, no Setor Estrela Dalva II. Dessa forma, os moradores da ocupação conseguiram tomar a primeira dose da vacina.
É importante ressaltar que, desde o primeiro contato com a Gerencia de Imunização de Goiânia, houve uma disponiibilidade em repensar o modelo de organização para atender as populações desfavorecidas.
Confira a entrevista com a Ângela Cristina no programa Estação Saúde, sobre a vacinação da ocupação:
Entenda
Desde o início da vacinação, em janeiro, os moradores da ocupação Estrela Dalva II estavam sem receber o imunizante, devido à dificuldade de acesso à internet para realizar o agendamento ou sem dinheiro para se locomover até um ponto de atendimento.
Com isso, o Sindsaúde juntamente com Cristina articularam com a Prefeitura uma ação próximo à ocupação que permitisse fácil acesso aos moradores que ainda não haviam recebido a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. O Sindsaúde possui um papel importante na defesa de um SUS para todos, e caso alguma região desfavorecida ainda não tenha sido vacinada, pode entrar em contato com o Sindicato para mediar essa ação junto a gestão Municipal.